domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal


         Desejo a todos que acompanham este blog , ou que mesmo eventualmente passem por aqui, um FELIZ NATAL e um 2013 com muita paz e saúde; que as dificuldades que porventura se apresentem sejam vencidas da mesma maneira que um bom e velho Jeep: com muita valentia e certeza da vitória.
Um Jeepabraço a todos !

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CJ-5 Naval Air Station

         Belíssimo exemplar restaurado por colecionador dos Estados Unidos. Trata-se de um CJ-5 neste caso, e não de um M38A1, portanto um CJ-5 1958 militarizado para uso em Base Aérea Naval da Marinha americana.
            A cor muito provável é a Dark Sea Blue  FS (Federal Standard) 15042.

 Motor Hurricane F- 4 cil impecável.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Willys Overland 1952

 A moderna linha Aero e a estréia do M38A1, que daria origem ao mais famoso modelo Jeep, sob meu ponto de vista, representavam o auge da Willys Overland de Toledo, Ohio , no aspecto técnico. Um ano depois seria absorvida pela Kaiser.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Jeep 4x2 e o F-50

      Mais um exemplar na seleta lista dos modelos mais raros do Jeep brasileiro: o F-50. Juntamente com o Jeep Biquini de 1966, o Jeep Praia e o Jeep Jovem de 1967, o Jeep 4x2 de 71/72 (foto maior) e o Jeep Série Especial de 1972 (retratado nas imagens abaixo) , o F-50 tratava-se na essência de um CJ-6 2 portas com tração simples (somente nas rodas traseiras). A nomenclatura "F" era adotada para os veículos de carga da Ford, no caso uma classe abaixo das F-75, por isso o número 50. Pode-se acrescentar também o  Jeep Esportivo de 1981 na lista dos mais raros, porém nunca lançado.
Com exceção do Jeep Jovem e do Jeep Biquini (nesse, a única diferença era a capota semi-conversível), todos esses modelos especiais eram equipados com tração 4x2, por razões de custos e de mercado, pois o Jeep já começava a ser visto como veículo de lazer e não somente de trabalho, como nas décadas de 50 e 60. O sucesso dos Buggies nos anos 70 também forçou a "simplificação" do Jeep. 
Na tentativa de produzir o veículo mais barato do Brasil na época, o Jeep perdera a sua principal característica e vantagem: a tração 4x4 temporária com reduzida. Ganhou calotas (se não me engano as mesmas do Aero Ford), pneus convencionais,  o estepe passou para a traseira (acredito que neste modelo não existia a tampa basculante, que foi fechada como nos modelos militares), as rodas foram pintadas de preto como no F-50, para diferenciar os veículos 4x2 dos modelos 4x4. O vidro do parabrisas era fixo. Com certeza o preço anunciado na propaganda não incluía a capota e as calotas. 
No começo dos anos 70, o chassi do Jeep recebia o código inicial C52A (CJ-5 4X4), C51A (CJ-5 4X2), C62A (CJ-6 4X4) , C61A (CJ-6 4X2). Para saber mais sobre o sistema de identificação Ford consulte o post de 01 de março de 2010.
No modelo abaixo, o Série Especial 4x2 de 1972, diferentemente do CJ-5 simples, não tinha a pretensão de ser o mais barato veículo nacional, mas sim ser uma opção de veículo de lazer e passeio, com certa dose de esportividade traduzida em itens exclusivos do modelo. Novo volante esportivo, bancos com estofamento diferenciado, capa de estepe na mesma padronagem, nova localização do pneu estepe na traseira, ausência de tail gate (tampa traseira), parabrisas com vidro basculante e quadro pintado na mesma cor da carroceria, refletores laterais (herdados do Galaxie), suspensão mais macia, diferencial alongado, câmbio de 3 marchas sem caixa de redução , novos parachoques dianteiros e traseiros cromados, calotas, rodas aro 15 alargadas, pneus largos e de banda de rodagem convencional.
Já o Jeep de 1981 4x2  que a Ford pretendia lançar seria muito semelhante a este de 1972, mas tinha faixas laterais adesivas, volante do Corcel GT e claro o motor era o 4 cilindros e câmbio de 4 marchas. 





terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ford Guido Cé anos 70

Fotos da antiga Concessionária Ford Guido Cé, de Encantado, Rio Grande do Sul, no início da década de 70. Fotos cedidas por Heitor Navarro Zonta.

 Entrega de um Ford Corcel 1971.

 Vista do setor de Elétrica na oficina da concessionária.

 Lanternagem (chapeação) em um CJ-5.


 Vista interna da entrada da Oficina.

 Um imponente Galaxie Landau em manutenção.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Os Jeeps Enzmann

 Logo após a Segunda Guerra Mundial, a família Enzmann importou 60 Jeeps para Entlebuch, Suiça, onde foram reconstruídos e vendidos aos agricultores como veículos comerciais.
Segundo conta um neto do patriarca da família, eles eram dirigidos nos finais-de-semana, junto com colegas de universidade, pela estrada de Genebra a Schüpfheim, como forma de passatempo e divulgação dos modelos, que eram apresentados também em eventos especiais para os clientes.

 Um tempo depois os modelos começaram a ser vendidos com capotas fechadas, devido ao inverno rigoroso daquele país. Notem os pneus faixa branca do primeiro modelo à esquerda.


Confesso que nunca tentei lavar embaixo de meu Jeep dessa maneira! Notem o parachoque torto na extremidade, imaginem a pintura na lateral da carroceria kkkkk...


Essas pequenas caixas de brinquedo com Jeeps de madeira estão à venda, no site Ebay.com. e fazem parte do acervo da Família Enzmann.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Convite Exposição CPOR-POA

Evento imperdível para quem curte viaturas militares, história militar e plastimodelismo. Já participei 03 vezes e pretendo estar lá mais uma vez. Quem sabe nos encontramos por lá e batemos um papo!

domingo, 28 de outubro de 2012

Aqui jaz um MB


Ilha de Iwo Jima, 1945. Fuzileiros Navais (Marines) americanos feridos são auxiliados por seus companheiros. Ao lado, os restos de um Willys MB. Os Jeep dos Marines americanos durante a Segunda Guerra Mundial eram frequentemente customizados. Segundo lembra o músico e preservador de viaturas militares, João Barone, isso incluía itens como capotas revestidas de aço (hard top), porta-macas, lanternas diferentes, etc..

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Locomotiva Rural Ford

 Os turistas que tiverem sorte, ao chegarem na estação de partida, podem se deparar com uma "locomotiva" um tanto quanto incomum: uma Rural Ford adaptada para rodar sobre trilhos e auxiliar nos serviços de manutenção da linha. E está mais impecável que muita Rural "normal".

 A estação onde ela se encontra é usada atualmente para o turismo, onde pode-se embarcar numa autêntica locomotiva "Maria Fumaça" que ainda funciona puxando vagões de época percorrendo os municípios da serra gaúcha de Bento Gonçalves-Garibaldi-Carlos Barbosa.


 Volante de Jeep, bancos e forração mais modernos foram as modificações internas que pude notar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O painel do CJ-5 brasileiro

Em ordem cronológica decrescente, seguem informações sobre o painel dos CJ-5 brasileiros:
Painel dos Jeep CJ-5 Ford últimas séries. Notem o botão auxiliar da partida a frio, para os modelos a álcool. Os modelos 1982 e 1983 podiam vir equipados com limpador elétrico do parabrisas, cujo motor se não me engano era o mesmo do limpador traseiro da Belina II. 

 Fotos de um Jeep Ford a partir do ano 1977, onde as presilhas e a alça de painel passaram a ser pintadas de preto. As bordas abaixo do painel ganharam um reforço triangular.


Acima, detalhes do painel do CJ-5 1975. O botão do acelerador manual já não era mais adotado. As alças e presilhas ainda eram cromadas. A chave de ignição voltou definitivamente para o painel. O motor a vácuo do  limpador de parabrisas tem formato diferente. A partir de 73 dificilmente o Jeep saía com o vidro do parabrisas basculante, a não ser os modelos militares. O parasol para o motorista passou a ser opcional.

 Acima, painel dos modelos 1970/72. Esta foto ilustra um modelo com o vidro do parabrisas basculante. Último ano, ao que me parece, das travas  e chave na coluna de direção, como nas Rural.
 Acima, painel do modelo 1968, com a trava de direção e chave de ignição na coluna de direção.
 Em 1967 os botões do painel mudaram, passando a ser adotados os botões similares da Rural e Pick-up  Jeep até o fim da produção. O volante passou a ter apenas dois raios e novo desenho, igual ao da Rural.O Jeep passou a ter como opcional também uma luz indicadora de tração 4x4 ligada, localizada abaixo do painel, na mesma direção do relógio de instrumentos. O CJ-5 a partir de 1967 ganhou chave de seta.


 Acima, detalhe muito importante: como eram os botões até 1966. Após esse ano é que os botões ficaram estilo "chupeta", com as inscrições de suas funções nas molduras e não sobre os botões.

Detalhe do motor a vácuo de um Jeep CJ-5 1967

Painel de um modelo 1966 verde petróleo, com trava e chave na coluna de direção. Mas os botões são do modelo 1967.
Último ano do volante de três raios.

Acima, reprodução de parte do teste realizado pela Revista 4 Rodas em 1963 com um modelo para 1964. O modelo testado possuía guincho dianteiro. O detalhe é que na revista , a posição indicada para o botão do afogador é abaixo do acelerador, enquanto que no manual do veículo, de onde a figura abaixo foi retirada, mostra o contrário.


Painel do CJ-5 1963. Até esse ano/modelo o painel era ainda parafusado na parte superior.A plaqueta indicativa de marchas e engate da tração passou a ser na cor prata desde 1961. Notem a ausência da chave de seta. O botão do afogador trocou de posição, e passou a ser localizado acima do botão de acelerador manual. O padrão passou a ser o uso de limpador manual do parabrisas com alavanca no lado do passageiro.

Painel dos primeiros CJ-5, 57-58-59-60. O parabrisas não tinha o vidro basculante; alguns CJ-5 dos anos 50 tinham o quadro da mesma cor da carroceria e os primeiros modelos sequer tinham tampa do portaluvas.
Os pedais ainda tinham o formato retangular, modificado a partir de 1960. O botão do acelerador manual ficava localizado acima do botão correspondente ao afogador. Alguns modelos vinham com dois motores a vácuo do limpador de parabrisas. A plaqueta indicativa de marchas e tração que ficava defronte à coluna de direção era na cor preta.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

1º Encontro dos Vinhedos parte II


 Achei essas duas Rurais bem íntegras. A de cima, uma modelo Ford 4x2. Abaixo uma Willys Std 4x4 com a grade opcional do modelo Luxo 4x2.



 Aero "bolinha" 1960, ostentava ainda o adesivo da revenda da época.


Uma F-75 um pouco customizada. O verde parece ser o Verde Angra dos Ford/Willys.
 
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